Quando viramos adultos, sentimos falta daqueles dias em que tirar notas boas na escola eram nossas únicas preocupações. Mas, até chegar lá, passamos pela adolescência - e outras fases delicadas de nossa vida - entrando em atrito com os nossos pais.
Um choque de gerações, um choque de diferentes visões de mundo, um choque de personalidades distintas, um choque de opiniões... tudo se choca. Mas só vemos o nosso lado. Não conseguimos parar pra tentar entender o que se passa na cabeça de nossos pais. E não damos atenção quando ouvimos o tão manjado "Quando você tiver um filho, você vai me entender".
E é verdade. Só quando fazemos parte "do outro lado da trincheira" é que sentimos na pele o tamanho da responsabilidade de criar uma criança e tentar fazer dela um homem ou uma mulher de verdade. O que não entendemos (quando somos adolescentes) é que nossos pais são humanos como nós, erram como nós, e tem sentimentos confusos como nós. E nem sempre têm equilíbrio emocional para lidar com determinadas situações. Mas cobramos.
Quando crescemos é que percebemos que aquela pessoa que algumas vezes nós idolatrávamos e outras nós queríamos que sumissem das nossas vidas (principalmente quando ouvíamos um não) tem qualidades e defeitos. E, a partir de então, passamos a compreendê-los mais. Assim como todos os pais, o meu tem defeitos e qualidades. E assim como todo mundo, ele tem seu jeito de amar... um jeito sisudo de amar. Mas ama. E hoje carrego em mim herança das qualidades (e também dos defeitos) que tive como exemplo.
Parabéns ao meu pai =) |
Os pais também aprendem com a gente, viu?!. Não parece, mas aprendem
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