AOS POUCOS

Faltam mais ou menos 15 dias pra Maria Joana vir ao mundo e a ansiedade cresce cada vez mais (já tá clichê falar isso, mas é verdade.. rsrsrs). Nunca dei banho em recém-nascido, nem faço idéia de como se faz várias coisas. Mas dizem que ser mãe só se aprende na prática... rsrs. Algumas coisas eu vou lendo na internet e aprendendo, na medida do possível. Outras, eu acredito que somente a prática cotidiana mesmo pode ensinar. 

Hoje o pessoal da loja onde compramos os móveis do quarto de Maria Joana veio fazer a montagem. O guarda roupa e o bercinho estão lindos, ao lado da minha cama. Dá vontade de ficar olhando o tempo todo. Nunca imaginei ter um berço em meu quarto. Daqui para o final de semana, devemos terminar de preparar ele todo. 

O bercinho...

... e o guarda-roupinha!! =)

UMA REVOLUÇÃO DE COISAS...

Estamos a três semanas (aproximadamente) da chegada de Maria Joana. Quando chega-se nesta reta final, os pensamentos e sentimentos ficam cada vez mais emaranhados. Uma doideira, para ser mais simples. 

Durante os últimos meses, cada dia me proporcionou uma emoção peculiar. Só não posso dizer que foi uma gravidez tranquila. Em poucos meses, eu saí da casa de meus pais, me casei e minha rotina deu uma reviravolta monstruosa.

Passamos mais de um mês pra encontrar uma casa legal, depois quase dois meses esperando a casa sair, mobiliar (pelo menos com o básico) em tempo recorde... antes disso, tivemos que ter o preparo psicológico pra lidar com a notícia da gravidez e o pior momento de todos: dar a notícia às famílias (uma tensão filha da p$#&¨*). 

Ficar longe dos meus sobrinhos dói no coração. Quando Maria Joana nascer, passaremos menos tempo juntos e, quando penso nisso, já fico um pouco triste. Mas uma outra grande alegria também está por vir e, com o tempo, sei que ficarei mais feliz ainda vendo os priminhos brincarem juntos. 

Sei que não foi fácil para meus pais me verem sair de casa, e pra mim também não foi dos melhores momentos. Mas o tempo se encarrega de tapar esse buraco. Casar tem seu lado bom, mas tudo que você faz de sopetão leva um tempo para digerir. Intimidade, rotina, discussões, desabafos... às vezes você sente que está dividindo tanta coisa sua com a outra pessoa, mas quando começa a se assustar com isso, percebe que aos poucos já está naturalizando. 

Mas, atenção: preservar os espaços individuais é muito importante. Nem sempre você quer dividir aquele momento com o outro, e precisamos entender que é um hábito natural. Além disso, acabei de me formar e vou colar grau com a barriga saindo pela boca, isso também é uma mudança radical demais.

Participando do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre

Em seis anos de UFS, vivi coisas incríveis... mas deixa pra lá, porque futuramente minha filhinha vai ler esse blog (rsrsrs). Em meio a tudo isso, também precisei me acostumar com a idéia da gravidez e de ver minha barriga crescendo cada vez mais... 

Esse teatro da UFS vai ficar na história do movimento estudantil...

É difícil para os homens (ou mulheres que nunca ficaram grávidas) entenderem isso, mas por mais que eu olhe no espelho e veja minha barriga tomar proporções gigantescas, ainda não me acostumei com a gravidez. E agora ela chega à sua etapa final... então, antes de me acostumar com o fato de ser mãe, receberei minha filha em meus braços e não terei tempo para pensar muito no assunto... 

A cada vez que minha bebezinha se mexe, eu tomo um susto e ainda acho uma coisa impressionante. Sei que não estou preparada mas, ao mesmo tempo, quero que ela nasça logo e comece a preencher meus dias com encanto e alegria. Só de imaginar, já sinto aquele cheirinho de bebê pela casa. Quando penso nela, mesmo antes de nascer, percebo o quanto todos os amores que sempre achei serem arrebatadores são ínfimos diante do que sinto nesse momento. =)        

PAPEL DE MÃE, PAPEL DE PAI...

Boa noite a todos!! Hoje vou republicar um artigo que adorei ter lido. É de uma pedagoga de São Paulo, sobre a importância da divisão dos papéis de mãe e pai na criação do bebezinho de ambos.

Leia, opinem, debatam. O que vocês acham?

Boa leitura!!! =)

Papel de mãe, papel de pai...
Tita Belliboni*

É... A nossa responsabilidade como mãe é gigante e, por ser tão importante, precisa ser dividida, na medida do possível, com o pai também! São papéis diferentes, mas não distantes.

Para nós, mulheres, tudo começa com aquela supertransformação física que nos leva, aos poucos, a uma imensa transformação emocional. Brinquei outro dia dizendo que não é a criança que precisa dos nove meses para se desenvolver e chegar ao mundo. A natureza é tão especial que nos dá esse tempo para que possamos nos preparar melhor para esses nascimentos.

Sim, no plural, porque com ela nascem também uma mãe e um pai!

Essas mudanças físicas ajudam a mulher a compreender melhor e mais concretamente seu papel, mas, para o homem, é uma mudança mais brusca e mais abstrata. Mais uma vez cabe a nós ajudar esse homem, que até aqui foi só filho, a ser pai.

Esse trabalho deve começar na gravidez, insistindo para que ele participe dos exames, que ouça o coraçãozinho, que junto com você acompanhe a evolução do bebê. Alguns homens são mais sensíveis e por si só já fazem questão disso, e outros têm mais receio e precisam de ajuda e incentivo.

É bom ter a presença do pai no parto, tê-lo por perto na maternidade, nas primeiras consultas ao pediatra – e nos infinitos “às vezes” que podemos sugerir: às vezes trocar fraldas, às vezes acordar à noite, às vezes dar o banho, às vezes fazer o bebê dormir...

Digo às vezes porque essas tarefas realmente cabem à mãe, mas é muito importante que o pai possa experimentá-las tanto para dar valor a elas como para estreitar os laços afetivos entre ele e o bebê.

Digo às vezes também porque, principalmente durante os quatro primeiros meses, ficamos só por conta do bebê, ao passo que os homens continuam com a sua rotina normal de trabalho.

Mais importante do que dividir essas pequenas tarefas é o pai perceber o valor que damos ao seu papel. Assim, enquanto concedemos direitos, reforçamos o sentido de participação e o ajudamos a criar uma relação mais intensa com a criança e uma parceria mais gostosa com a mãe.

Pergunte o que ele acha, se gosta, se concorda, o que sente – e vá, junto com ele, descobrindo o pai que vai crescendo e assumindo esse papel tão grande e tão especial. Em vez de cobrar, entregue a ele algumas tarefas com confiança e alegria.


Um dia, quando meu marido saía de casa com nosso filho de 2 anos e eu fazia milhões de recomendações – água, casaco, cuidado –, ele me disse: “Por que é que você acha que vou cuidar dele menos do que você faz? Esqueceu que é meu filho também?” Então caí em mim! (Embora confesse que sempre achei que cuidava melhor dos baixinhos! Coisas de mãe!)

Gosto de dividir com vocês minhas experiências pessoais porque aprendi mais com elas, e principalmente com meus erros, do que com os estudos. Confesso também que fui exagerada e que até hoje meus dois filhos têm horror a se agasalhar e sempre se lembram com imensa felicidade dos passeios e das viagens que fizeram apenas com o pai. Esses momentos, como tantos outros em que ele esteve presente, muitas vezes no meu lugar, deram a eles intimidade e resultaram numa amizade muito, muito bacana.

Papel de mãe, papel de pai? Papel de ambos!

Papéis que se somam, aprendizado que dividimos, alegria e amor que compartilhamos.

Mostre ao seu pequeno a importância que você dá ao papai!

Cuidar, amar e ensinar será para sempre nossa principal tarefa porque é com ternura que nos tornamos os alicerces da nossa família. Esse, sim, é nosso principal papel!

*Luciana Belliboni, que tem o carinhoso apelido de Tita, é pedagoga de São Paulo e apresentadora da versão brasileira da série Doces Momentos, do canal Discovery Home & Health.

Fonte: Bebe.com

CHÁ DE FRALDAS

A cada dia tenho mais dificuldades em conciliar o tempo para atualizar o blog de minha filhinha. Infelizmente. Mas vamos às novidades.

A barriga está cada vez maior e mais pesada. Embora seja um caminho natural e inevitável, é sempre novidade quando acontece. hehe. E ela está descendo cada vez mais. Também sinto Mariazinha se encaixando no local certo, às vezes. Na parte de baixo da barriga, já sinto uma dorzinha e sinto que a grande hora está cada vez mais perto. 

Então, antes que ela venha e gere uma reviravolta no nosso mundo (mais do que já está gerando), fizemos ontem o Chá de Fraldas, grande acontecimento do ano (antes do nascimento dela, claro). Maria Joana ganhou centenas de fraldas e vários amigos de rocha vieram trazer energias positivas e demonstrar ansiedade com a sua chegada. Fico muito feliz que todos torçam por nós e pela minha pequenininha. 

Próxima semana vamos começar a mobiliar o quarto dela e esperar a cada dia pela grande bênção que está pra acontecer. Infelizmente, não deu para tirar muitas fotos da festinha, mas conseguimos registrar alguns momentos muito legais.  

Torta presente da tia Dij =)

A primeira bonequinha de Maria Joana.

Contabilizamos mais de 1.700 fraldas!! =)

Graande galera!!!

A barriga está imensa!!

Mamãe, jogando buraco!!

Dediquei a grande canastra de mil pontos à minha filhinha!! 

Claro que agradeço ao meu parceiro de jogos e conquistas, Breno. 

Papai e tio Hugo!

Papai e tio Luis Mário. 

Os paparicos.

A galera resenhando no fim de noite.

Presentinho da tia Dij, vascaína de meia-tigela, 

e do tio Anderson, grande flamenguista. kkkkkkkk

Presentinho da tia Yérsia, que apesar 

de sumida, está sempre nas lembranças.

MAIS UMA CONSULTA...

Ontem levei minha filhinha para mais uma consulta de pré-natal. Mudei de Unidade de Saúde, então também mudei de médico. Essa unidade que eu fui é muito mais perto da minha casa, então para mim é mais cômodo. Apesar da demora em ser atendida (cheguei às 12h15 para a consulta que estava marcada às 13h e só fui chamada às 14h30), foi até legalzinho.

O médico me esclareceu algumas coisas e me deu ótimas notícias. Ele disse que Mariazinha já está encaixada na posição correta do parto, o que provavelmente deve provocar um parto normal. Maravilha!!! Ele disse também que ela está bastante viva, depois de usar o estetoscópio e falou que ela já está bem grandinha, depois de ter mexido na barriga. 

Disse para eu dormir sempre de lado, porque dormir de barriga pra cima pode deixar o bebê com dificuldades para respirar. Bom, quando ela me deixa dormir tranquilamente, eu fico de lado. Sim, porque sempre que me deito pra dormir, ela inventa de pular e brincar, e às vezes é impossível cair no sono, mesmo estando com sono.

Rafa e eu temos um velho costume de conversar um pouco antes de dormir, já deitados. Mas acho que isso acaba piorando a dinâmica das coisas, porque enquanto estamos conversando, ela não para quieta. Às vezes eu peço pra Rafa fazer silêncio um instante, pra ver se ela para, mas nem sempre dá certo. Como diz o povo, "ela só quer pegar fogo e pronto". 

O médico falou também que eu terei bastante leite. Bom, ele falou que eu seria uma "vaca leiteira", o que me deixou meio "de cara". Como assim, uma vaca leiteira? Que expressão meio bizarra... eu falei que não havia entendido o  que ele quis dizer com isso, como se estivesse querendo demonstrar que não havia normalizado o termo. Foi então que ele ficou meio sem graça e disse que eu teria muito leite. 

Realmente, quando eu aperto o peito, o leite já sai. Fico feliz, muito feliz mesmo. E, depois que ele falou que ela já estava na posição, parece que eu passei a sentir a cabecinha dela lá no finalzinho da barriga. Eu até comentei com Rafa que eu acho que ela já quer sair.

Bom, levando-se em consideração que estamos pertinho de entrar no oitavo mês, qualquer hora pode ser a hora... =)

ANIVERSÁRIO - 25 ANOS!!

Ontem foi meu primeiro aniversário com Maria Joana. Se Deus quiser, o primeiro de muuuuuitos anos que teremos juntas. E o próximo já será com ela no colo.. rsrs. Não fizemos uma festa, afinal de contas a maioria das verbas tem que ser destinadas para os preparativos dela e as contas da casa... alguns entendem muito bem o que eu falo. 

Na Secom, comemoramos com uma festinha e na casa da minha mãe também rolou uma comemoração naquele estilo que nossa família sempre faz - torta, salgadinhos e docinhos. Depois comemorei com Rafa, e comi mais torta, salgadinhos e docinhos. Recebi muito carinho, beijinhos e palavras lindas =)

Aquela coisa de sempre, de todos os anos. rsrs. Mas que nunca deixa de ser bom, é sempre encantador receber elogios e aquele carinho. De uma coisa eu me toquei: todos os votos já incluem saúde pra Maria Joana e "uma boa hora". Já percebi o que é óbvio, mas que só sentimos quando acontece com a gente: eu deixei de ser Pri. Agora eu sou Pri, Maria Joana e Rafa.. rsrsrs. 

Interessante esses conceitos e a questão da família. Tanto deixei de ser eu que não ganhei nenhum presentinho para uso próprio. Ganhei muitas coisas para a casa e fraldas para Mariazinha. Não que eu ache ruim, pelo contrário, tudo isso já é alívio para o nosso bolso. hehehe.

Além disso, é como dizem por aí algumas mamães: quem agracia meu filho, a mim me acaricia. A cada presentinho que Mariazinha ganha, eu fico emocionada e é como se eu mesma estivesse ganhando. Na verdade, estou. 

Infelizmente, não fiz muitas fotos =/

Mas as lembranças do meu aniversário enquanto "buchudinha" estarão sempre comigo. =)

33ª SEMANA!!

Entramos na 33ª semana e agora só faltam sete para a hora certa. Isto, se Maria Joana não for tão rebelde e não resolver transgredir o prazo de sua chegada. A cada dia é mais emocionante e encantadora a contagem regressiva. Principalmente quando sinto ela mexer de um lado para o outro. Cada vez com mais intensidade. 

Às vezes, sinto como se ela estivesse se esticando toda, estufando a barriga. Outras vezes, quando eu aliso a barriga, parece que ela se comporta como se estivesse acompanhando os movimentos de minha mão. Mas é interessante que, mesmo que ela tenha tão pouco tempo de vida, já posso saber um pouco do seu "temperamento" ou "comportamento".

Já sei, por exemplo, que o horário que ela mais brinca e se mexe é durante a noite, principalmente entre as 22h e a meia-noite. Claro, todos torcemos para que, quando ela nasça, não seja tão rígida quanto aos "antigos" horários... rsrsrs. Já percebi também que ela se acorda tarde ou se manifesta já pelas 10h, quando estou no trabalho.

E que, sempre que chego em algum lugar com muito barulho ou quando estou conversando com muitas pessoas, ela fica "alvoroçada". Não sei ainda se ela se incomoda ou se ela fica agoniada para participar. E também sabemos que ela já identifica a minha voz (claro), a do pai e a de tia Joana, que ela ouve quase todos os dias.

Segundo a minha sagrada newsletter, na 33ª semana, minha bebê está engordando e "está fofa, fofa". "Sua pele ficou bem mais macia. O lanugo, a fina camada de pêlos que recobria seu corpo, também começou a cair. Os ossos estão ganhando mais resistência e, nesta semana, o peso do pequeno alcançou os 2 quilos. Seu comprimento total, da cabeça aos pés, é de 43 centímetros. Por fim, ele é um verdadeiro dorminhoco, porém não se engane: quando abre os olhinhos, ele presta atenção em tudo o que ocorre do lado de fora da barriga."

Projeção gráfica de uma gestação de 33 semanas.

PRESENTINHOS...

Olá! Já são muitos os chinelinhos, sapatinhos e vestidinhos que Maria Joana vem ganhando dos tios, primos, e amigos. Quando estiver mais perto de sua chegada, vamos juntar todo o enxoval em cima da cama e tirar uma foto daquelas gerais, pra guardar de recordação. Claro, não posso esquecer de dizer que o primeiro presentinho foi da tia Karolízia (senão ela me mata.. rsrsrs).

Por falar em fotos, no próximo mês de agosto vamos fazer a tão prometida sessão de fotos... eu, o papai e a protagonista da sessão, claro. Ainda estamos vendo se vamos à praia, a um parque ou qualquer outro lugar que remeta alegria e tranquilidade.

Minha mãe e minha cunhada estão preparando vários conjuntinhos de berço e meu sobrinho predileto está com um pouco de ciúmes. Ele ainda é pequenininho pra saber o quanto o lugar dele no meu coração e na minha vida são únicos e intransferíveis. E que ele é amorzinho da minha vida!!

Rafa anda cada vez mais empolgado e ansioso, principalmente quando vê que Mariazinha sempre responde às conversas dele. Dizem que a filha sempre é mais apegada ao pai, mas não sei. Acho que tudo depende da filha, do pai e da personalidade dos dois. Mas já percebemos que ela não pode ouvir a voz dele. 

Como a barriga está enorme, as pessoas sempre ficam perguntando se é menino ou menina, quando vai nascer e desejam "uma boa hora". =)

SEXO NA GRAVIDEZ

O título por si só chama bastante atenção. O sexo na gravidez é um assunto bastante polêmico. Talvez não tão polêmico quanto o uso de drogas e o aborto, mas é delicado. Primeiro, porque eu acredito que há vários tabus a se quebrar. A própria organização social em que vivemos praticamente obriga as mulheres a reprimirem seus desejos de forma que ela se sinta culpada por sentir tesão, por ter fantasias, por praticar, enfim, sua liberdade de amar e ser amada (em todos os sentidos).

Mas, quando engravidamos, acho que a situação é pior ainda. Parece que temos a 'obrigação' de encarnar uma nova aura, um novo comportamento diante da sociedade. Parece que não nos é permitido expressar ou ter desejos sexuais, fazer comentários ou manter em prática a vida sexual. Parece até que temos que ter vergonha disso, porque além de 'agora ser mãe', estamos com uma criança dentro da barriga. Como se isso pudesse ser capaz de impedir a nossa plena realização sexual. Desculpe-me quem pensa assim, mas isso é muito atrasado pra mim.   

Hoje estava lendo o blog de uma grávida de seu segundo filho. Em um dos posts, ela fala que, no seu aniversário de casamento, ela adoraria fazer sexo a noite toda, mas a barriga até que atrapalha um pouco. Muitas mulheres comentam seu texto, e praticamente todos os comentários me chamam a atenção. A maioria das leitoras declara não sentir desejo nenhum durante a gravidez!! Como pode? Eu acho o desejo sexual tão inerente ao ser humano, seja ele homem ou mulher... e o pior, algumas dizem que nem fazem sexo, com medo de machucar a barriga, e que seus maridos dormem na sala. Gente, grávida não é intocável não!

Tudo bem, cada um se adapta da sua forma às mudanças do corpo e da libido. Mas eu tenho orgulho de dizer que, aos sete meses, mantenho minha rotina sexual normalmente. Claro que não da mesma forma, mas sempre dá-se um jeito. Mulheres, não se entreguem à pressão social, exerçam sua libido, sua sensualidade, seus desejos. Gravidez não é doença não. São só algumas limitações físicas, mas elas não podem se transformar em limitações sociais!!

SETE MESES - E MAIS FOTOS!! =)

Estamos chegando na reta final e a cada dia a ansiedade aumenta. Além de querer voltar logo ao meu ritmo normal de vida (sem essa barriga toda, que apesar de às vezes ser encantadora, é bastante cansativa), eu quero ter logo minha menininha em meus braços. Todos ao redor também ficam ansiosos, é claro que queremos ver logo o rostinho dela. 

Com o passar do tempo, eu percebo que até mesmo o jeito que ela se mexe aqui dentro é diferente. É cada vez mais forte e intenso, e parece que ela tem todo o espaço do mundo pra ficar passando de um lado para o outro. Às vezes ainda me acordo meio atordoada quando percebo que tô grávida (sim, ainda é difícil se acostumar). 

Tem dias que, quando vou me levantar da cama ou me abaixar pra pegar alguma coisa, só então me dou conta do tamanho da barriga. Em algumas ocasiões, vou passar por um local mais apertado e não me dou conta de que já não passo mais naquele espaço. Me assusto quando vou vestir uma blusa e vejo que ela já não cobre mais a barriga. 

Por incrível que pareça, eu ainda não consegui me acostumar e por vezes até me esqueço da gravidez, quando estou sentada ou mais distraída. Mas logo me lembro quando ela se mexe mais forte. Parece até que ela sente que "está sendo esquecida".. rsrsrs.

Ao contrário do que eu pensava no início da gravidez, não cheguei a ficar frustrada com as mudanças do meu corpo. Claro que não é a mesma coisa, a gente engorda, fica com o rosto mais inchado, os pés inchados, a barriga toma conta de tudo, às vezes você se sente uma bola, etc etc etc. Mas é algo que você acaba incorporando como natural de uma forma interessante. 

Há alguns meses, eu ganhava cantadas e 'psius' na rua. Hoje, é mais raro isso acontecer. Mas você percebe que os homens olham com admiração. Olham não como se você fosse um pedaço de carne no açougue, mas como algo bonito que está passando na frente deles. E é interessante atrair esse tipo de olhar.

Essa semana Sílvio Rocha tirou mais algumas fotos minhas, lá no estacionamento da Secom. Eu, particularmente, gostei, embora não goste muito de mim mesma nas fotos onde apareço. Mas, como o próprio Sílvio diz, acho que atualmente eu estou muito mais bonita do que era antes da gravidez. Ainda não sei se devo me sentir bem ouvindo isso, mas... de qualquer forma me sinto. rsrsrs.