terça-feira, 21 de junho de 2011

Festa junina

O I Arraial do Hotelzinho Balão Mágico mexeu com as estruturas do Clube do Banese no último sábado, dia 18. Criancinhas de todos os tamanhos, cores de cabelo, risos e lágrimas tomaram conta do espaço reservado para a festinha e mandaram ver no forró!!

O grupinho todo na esteira
E é claro que Maria Joana tava junta e misturada, né?! A mocinha farrista se acabou no trio pé de serra, dançou um bocadinho no colo das titias do hotelzinho, da mamãe, do papai, da vovó... ufa! Tava praticamente "de graça"... ahaha. Gente, esses pequenininhos eram uma sem vergonhice só no arraial.

Com a tia Amanda, do berçário
Adorei!! Arrumar minha primeira filhinha para sua primeira festinha junina foi divertido demais! O vestidinho, a sandalinha de couro, o cabelo, a bochecha pintadinha... muito bom!! Eu não entendo como alguns pais não participam dos eventos dos filhos na escola ou até mesmo não se contagiam com a alegria deles em participar das festinhas juninas, homenagens do Dia das Mães, dos Pais...
      
Minha princesa caipirinha

Diademinha feito pela Xanda Brito!
Tudo bem, tem o calor, a espera das outras crianças, os compromissos... mas mesmo assim, não acredito que os pais nunca possam encontrar uma brecha na agenda pra participar e se mostrar presente nos momentos de comemoração de seus filhos. Toda vez que Maria Joana sorria com a música do forrozinho ou interagindo com os coleguinhas do arraial, me senti orgulhosa por estar ali com ela, ajudando a proporcionar um momento único.
 

Com a mamãe #)

Vestidinho caipira e sandalinha de couro
Claro, ela nunca se lembrará de nada disso, mas nós fotografamos, filmamos e com certeza nunca me esquecerei dessa caipirinha tão linda!!! #)

Com o pai

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Caixinha de cartas #)

Sempre gostei de escrever cartas. Cartas, bilhetes... mangue quem quiser, acho uma terapia gostosíssima!! rsrsrs. Demonstrar sentimentos bons - sejam eles de amor, amizade, admiração e companheirismo - é de uma nobreza que poucos compreendem. E é claro que vocês já sabem né: Maria Joana vai "sofrer" com a enxurrada de cartinhas que vou escrever pra ela. =)

Se já escrevi cartas pra tantos amigos, professores, mãe, pai, irmã, namorado.. por que vou economizar com minha filha? E já me preparo pra receber as centenas de cartinhas que ela vai me entregar - com desenhos, rabiscos, carinhas, figuras recortadas... ai, já tô ansiosa. E não só isso: mãozinhas pintadas e cravadas em paninhos - que não sejam de pratos, viu titias da escolinha?! Estamos no século XXI!!! 

Caixinha de cartas de Maria Joana
Continuando... rosas, pinturas em cartolina, bonequinhos, caixinhas enfeitadas, estojinhos... tudo o que uma mamãe dedicada e amorosa tem direito a guardar nas caixinhas de prendas. hehe. E por isso já tratei de fazer a primeira caixinha de cartas de Maria Joana. Já guardei o band-aid do teste do pezinho e duas cartinhas já escritas por mim. 

Lembrança do teste do pezinho
E é claro que minha filha deve se sentir amada. Já mobilizei o papai pra que ele escreva suas cartas também - e vou mobilizar as titias, os titios e vovós. Tudo vai ficar guardadinho pra quando ela crescer - e ter uma pequena idéia do tanto de amor com que foi recebida por todos ao nosso redor. 

As primeiras cartinhas... #)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Hotelzinho, desapego e aprendizado

Em diversas oportunidades, várias mamães amigas me disseram que eu certamente sentiria ciúmes quando deixasse Maria Joana no hotelzinho. Ter que sair e deixá-la aos braços de outra que não fosse eu, a mamãe querida, me doeria no peito. Por incrível que pareça, isso não aconteceu. Pelo contrário.

No seu primeiro dia no hotelzinho, na segunda-feira, dia 6, Maria Joana chorou muito no início. Não queria sair de perto de mim e nada parecia consolá-la. Nem mesmo os coleguinhas do berçário, que engatinharam com a maior simpatia em sua direção, como se estivessem dando boas vindas. Não queria conversa. Qualquer movimento que eu fizesse poderia representar para ela a possibilidade de ser a minha saída dali e era o momento certo do choro.
O olharzinho triste, com medo de ficar sozinha... =/ 
Eu sei que o hotelzinho será bom pra ela, para o seu aprendizado e que o convívio com aqueles bebezinhos fará muito bem a ela. Não tenho ciúmes. Mas algo me doía muito.. nas primeiras horas em que fiquei ali entre ela, as tias do berçário e os outros bebês, Maria Joana transparecia desespero e medo do momento certeiro que eu iria sair dali. Eu tentei passar calma e segurança, mostrando a ela que ali tudo estaria bem e que, mesmo na minha ausência, ela estaria segura.

O ambiente é tão aconchegante...
Procurei mostrar proximidade com a berçarista, pra que Maria se sentisse segura com ela. Não, não senti ciúmes... nem um pouquinho. Eu senti um aperto muito grande no peito por ver minha filha chorando muito e não poder acalmá-la da minha forma. Eu sabia que era simples: era só pegá-la no braço e ela automaticamente pararia de chorar, se agarraria em minha roupa e me pediria com os olhos pra voltar pra casa.

Maria Joana interagindo com tia Amanda e os coleguinhas
Mas nem sempre o que é simples é a melhor decisão quando se trata de filhos. Nem sempre eu poderei estar junto com ela nos seus momentos de medo e desespero, esperando o momento de ela derramar a primeira lágrima pra eu pegá-la imediatamente no colo. Ela tinha que se acostumar com as tias do berçário, com os coleguinhas e com o ambiente, com aquela salinha onde ela passará boa parte de seus dias - sem a minha presença. 

A cada dia os momentos de desapego se fazem necessários e só quando assumimos o papel de mãe é que sentimos o tão falado - e zombado - aperto no peito. Dói mesmo.. dá vontade de telefonar toda hora para o hotelzinho e perguntar se ela chora muito, se ela já se acostumou com o berçário, se raspou o pratinho na hora do almoço, se chamou por mim, se chorou na hora de tomar banho...

Aos poucos ela foi se soltando
Todo mundo acha graça ao ouvir isso e diz que "toda mãe e igual". Mas pra quem é mãe, esse é o temido aperto no peito e ele realmente dura o dia todo. Mas, em apenas dois dias, já é perceptível o desenvolvimento de Mariazinha desde o hotelzinho. Desde o engatinhar - agora ela fica o tempo todo tentando ficar com os joelhos fixos no chão - até o ato de bater palminhas. Pelas horas que eu fiquei ao seu lado, junto com os coleguinhas do berçário, percebi que ela observa todos os movimentos dos coleguinhas e em seguida tenta avançar nos próprios movimentos. Tão fofinho... #)   

Maria Joana e João Pedro