sexta-feira, 13 de abril de 2012

A fase papagaio


Há cerca de duas semanas, venho percebendo que Maria Joana anda imitando tudo! Tudo o que a gente faz ou fala perto dela, ela repete. Sempre em tom de graça. Se alguém espirra, se coça, pula, coloca a língua para fora... outro dia ela me imitou até mesmo quando eu assoei o nariz! Claro que é engraçadinho e a gente tem vontade de sorrir o tempo todo.


Eu não sei mais o que inventar pra ela imitar. Já fiz tantos trejeitos, caretas, gracinhas... que nem tenho mais criatividade. É divertido demais! E a sensação que tenho é que, quanto mais os risos saem, há mais vontade de sorrir. Mas é justamente aí onde entra a noção de delicadeza e cautela.

Muita cautela com as atitudes na frente deles 
Às vezes me sinto como se estivesse "servindo de espelho" e é inevitável ter um certo receio. A cada passo que eu dou, tudo o que eu falo e faço... ela está aprendendo e se preparando para repetir. Não só eu, como também o pai, as avós, outros parentes, os amiguinhos da escola etc.


E ao mesmo tempo, temos que fazer o papel de chato para reprimir algum trejeito que não aceitamos. Por exemplo, quando Maria Joana vê os primos maiores sentados sozinhos nas cadeiras, subindo algum degrau ou segurando um objeto que ela não pode segurar, ela quer fazer tudo igual.


E eu percebo que, quando eu não deixo ela fazer ou brigo, ela se irrita  não compreende por que ela não pode, se todos os outros estão fazendo. Haja paciência pra "reprimir" e ainda tentar convencer de que fazer aquilo não é legal. Às vezes é preciso ser mais rígido mesmo.


Não é normal uma criança se comportar como adulto
E tenho um certo receio também de ela se apegar a trejeitos ou linguagem de adulto. Mas não teria uma fórmula para colocar em prática... vou agindo pelo coração, à medida que os momentos vão acontecendo.


E vocês, o que fazem? Conta aê! =] 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Parto humanizado

Antes de engravidar, nunca havia pensado em ser mãe. Apesar de adorar crianças, não me via com a responsabilidade de um filho. Agora, depois de Maria Joana, quero muito ter meu segundo filho. E quem sabe o terceiro ou quarto... e se vierem gêmeos, melhor ainda. Quem sabe no dia que eu conseguir organizar minha vida financeira e diminuir meu ritmo de trabalho...

Não gosto de dizer que me arrependo de ter aderido ao parto cesáreo na minha primeira gravidez, porque arrependimento é uma palavra muito forte. Mas, se na época eu tivesse tido mais tempo para me informar, para decidir, se tivesse tido mais instrumentos e uma certa segurança, eu gostaria de ter feito um parto normal. Na época eu sabia pouco sobre parto humanizado e o trabalho das doulas. 

E isso é algo que quero fazer diferente na minha segunda gravidez. Com o irmãozinho de Maria Joana (ou a irmãzinha), o parto será normal. Quero sentir todas as dores, as contrações, a ansiedade, a passagem do bebê de dentro para fora, ouvir o chorinho... tudo de bom e de ruim e oferecer ao meu filho a possibilidade de que ele venha ao mundo da forma mais natural possível.

Ultimamente venho me informando mais sobre parto humanizado e hoje assisti a um vídeo que me emocionou muito, sobre o parto da Sabrina Ferigato. Duas coisas me chamaram atenção: os depoimentos da Sabrina e da doula... e a entrega do companheiro da Sabrina durante o parto. Vale a pena assistir!