Essa semana soubemos que há mais uma futura mamãe na Secom. É a querida Flavinha (ou Flavetxe, para os mais íntimos). Segundo as contas dela (as quais eu sempre questiono rsrs), o bebê deve estar com três meses, será menino e se chama Bruno. Mais um amiguinho pra Maria Joana.
Apesar de que, sempre que há um bebê de sexo masculino por perto, as pessoas insistem em ficar dizendo que vai ser 'namoradinho' de Maria Joana. No caso dos mais atrevidos, dizem que 'meu filho vai comer sua filha'. Não é que eu tenha ciúmes ou ache ruim, nem acho. Na verdade, eu acho tão sem graça e ridículo que nem corroboro.
Às vezes me sinto como naquela época em que os namoros e os casamentos eram arranjados simplesmente por pais que se gostam e cujas famílias têm uma boa relação. E por isso acham que seus filhos irão dar certo juntos.
Prefiro trabalhar com a hipótese de que a sexualidade de Maria Joana será um caminho seguido somente por ela, cujas escolhas serão somente dela. Virgindade, sexo, namoro, casamento, homossexualidade, acho que qualquer coisa desse tipo é uma escolha dela e irei respeitar, seja ela qual for.
É que eu vejo com tanto desprezo essa coisa de que os pais controlam a vida afetiva e sexual dos filhos, que pra mim nada dessas brincadeirinhas têm graça. Sempre digo que minha filha vai ser o que quiser ser, que ela vai fazer o que quiser da vida sexual dela, independente das minhas opiniões ou não. O máximo que posso fazer é aconselhar, oferecer informações e conversar bastante. O resto quem decide é ela.
Sempre digo também que a única coisa que irei estimular em minha filha é que ela quebre tabus sem medo de ser feliz. Que ela erga a cabeça para fazer suas escolhas e fazer aquilo que ela acha certo e aquilo que ela se sente bem fazendo. Se o assunto é sexo, que ela busque seu próprio prazer e que se cuide bastante. Só isso. E que ela lute pela sua independência e reafirmação de seus princípios enquanto uma mulher libertária. Assim como a mãe dela sempre fez questão de agir.
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