segunda-feira, 16 de agosto de 2010

UMA REVOLUÇÃO DE COISAS...

Estamos a três semanas (aproximadamente) da chegada de Maria Joana. Quando chega-se nesta reta final, os pensamentos e sentimentos ficam cada vez mais emaranhados. Uma doideira, para ser mais simples. 

Durante os últimos meses, cada dia me proporcionou uma emoção peculiar. Só não posso dizer que foi uma gravidez tranquila. Em poucos meses, eu saí da casa de meus pais, me casei e minha rotina deu uma reviravolta monstruosa.

Passamos mais de um mês pra encontrar uma casa legal, depois quase dois meses esperando a casa sair, mobiliar (pelo menos com o básico) em tempo recorde... antes disso, tivemos que ter o preparo psicológico pra lidar com a notícia da gravidez e o pior momento de todos: dar a notícia às famílias (uma tensão filha da p$#&¨*). 


Ficar longe dos meus sobrinhos dói no coração. Quando Maria Joana nascer, passaremos menos tempo juntos e, quando penso nisso, já fico um pouco triste. Mas uma outra grande alegria também está por vir e, com o tempo, sei que ficarei mais feliz ainda vendo os priminhos brincarem juntos. 

Sei que não foi fácil para meus pais me verem sair de casa, e pra mim também não foi dos melhores momentos. Mas o tempo se encarrega de tapar esse buraco. Casar tem seu lado bom, mas tudo que você faz de sopetão leva um tempo para digerir. Intimidade, rotina, discussões, desabafos... às vezes você sente que está dividindo tanta coisa sua com a outra pessoa, mas quando começa a se assustar com isso, percebe que aos poucos já está naturalizando. 

Mas, atenção: preservar os espaços individuais é muito importante. Nem sempre você quer dividir aquele momento com o outro, e precisamos entender que é um hábito natural. Além disso, acabei de me formar e vou colar grau com a barriga saindo pela boca, isso também é uma mudança radical demais.

Participando do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre

Em seis anos de UFS, vivi coisas incríveis... mas deixa pra lá, porque futuramente minha filhinha vai ler esse blog (rsrsrs). Em meio a tudo isso, também precisei me acostumar com a idéia da gravidez e de ver minha barriga crescendo cada vez mais... 

Esse teatro da UFS vai ficar na história do movimento estudantil...

É difícil para os homens (ou mulheres que nunca ficaram grávidas) entenderem isso, mas por mais que eu olhe no espelho e veja minha barriga tomar proporções gigantescas, ainda não me acostumei com a gravidez. E agora ela chega à sua etapa final... então, antes de me acostumar com o fato de ser mãe, receberei minha filha em meus braços e não terei tempo para pensar muito no assunto... 

A cada vez que minha bebezinha se mexe, eu tomo um susto e ainda acho uma coisa impressionante. Sei que não estou preparada mas, ao mesmo tempo, quero que ela nasça logo e comece a preencher meus dias com encanto e alegria. Só de imaginar, já sinto aquele cheirinho de bebê pela casa. Quando penso nela, mesmo antes de nascer, percebo o quanto todos os amores que sempre achei serem arrebatadores são ínfimos diante do que sinto nesse momento. =)        






Nenhum comentário:

Postar um comentário