quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PALPITES... COMO TER JOGO DE CINTURA?

Quando "mamães-amigas" se encontram, qual o assunto principal? Os pequeninos... as que estão grávidas geralmente recebem conselhos das outras que já passaram por essa fase, as que tem filhos maiores falam mais sobre suas experiências (inclusive o trabalho que a criança dá) e as que tem bebês (como eu!) falam sobre os encantos e os aprendizados do dia a dia.

Mas uma pauta em especial permeia todo e qualquer bate-papo entre as "mamíferas": os palpites infindáveis e nem sempre bem vindos da família. Nossa, essa é uma polêmica que rende, viu?! Qual mãe nunca se irritou ou ficou prestes a explodir com o bombardeio de críticas por parte dos mais velhos? Vale destacar que as avós merecem um capítulo especial nessa novela. 

Experientes, maduras, chatas, reclamonas, carinhosas demais, sem limites, "faladeiras", intrometidas ou aquelas que acham saber tudo sobre o bebê... nem todas tem cabelos brancos, costuram ou usam óculos, mas quase todas tem essas características que deixam as mamães com os nervos à flor da pele.

Mãe é mãe... e avó é avó!!
Conversando com muitas amigas e conhecidas que tem filhos, percebo que essa é uma reclamação constante. Enquanto uma avó diz que é preciso colocar muita roupa para o bebê não sentir frio e pegar pneumonia, a outra diz que é preciso colocar roupas leves, para que ele não pegue meningite. E esse é só um exemplo menor do que realmente acontece.

Mas, como ter jogo de cintura pra lidar com elas (mães e sogras) sem ser indelicada e gerar um mal estar entre a família?

No meu caso, desde que Maria Joana nasceu, minha principal atitude foi tentar mostrar a todos que eu tenho autonomia para criar minha filha e assim eu sempre procurava me impor diante dos palpites. Se eu discordo, eu falo... claro, com cautela, pensando em cada palavra, para que depois ninguém se sinta magoado. Se eu discordar, mas ao mesmo tempo perceber que dali vai se iniciar uma divergência/discussão, procuro abstrair e, na minha casa, fazer do meu jeito.

É importante ter em mente o fato
de que as avós só querem ajudar.
Não vale a pena entrar em atrito, afinal de contas ninguém fala com a intenção de fazer o mal. Outra coisa que eu procuro fazer é ficar calada diante de palpites absurdos. Deixo para questionar com o pediatra e, depois, ter o prazer de dizer à pessoa em questão que minhas atitudes tem respaldo médico. 

Para contribuir com o debate, vejam que interessante esse link, sobre "Como domar os parentes". É difícil, mas quando se tem uma criança em questão, jogo de cintura é a grande palavra! Afinal de contas, temos que ter uma coisa em mente: nossos filhos sempre sofrem as consequências de nossos atos... pelo bem ou pelo mal. Então, não queremos que um parente misture as coisas e deixe de dar carinho aos nossos filhos por conta de um conflito entre adultos. E vocês, o que acham?

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